Santos Arcanjos: Miguel, Gabriel e Rafael


A Comunidade SANTOS ANJOS caminha na adoção espiritual de seus patronos, seguindo como exemplo de ministério e ainda como guardas e especiais intercessores, os Anjos de Deus, com particular atenção aos méritos dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.

“Eles aí estão, desde a criação, e ao longo de toda História da Salvação, anunciando de longe ou de perto essa salvação e servindo ao desígnio divino da sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, a lei é comunicada por ministério deles, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem os profetas. Finalmente é o Anjo Gabriel que anuncia o nascimento do João Batista e do Próprio Jesus” (CIC, 332). “Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada da adoração e do serviço dos anjos. (...) Protegem a infância de Jesus, servem Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora Israel.

São ainda os anjos que evangelizam, anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam a serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará” (CIC, 333).

São Miguel Arcanjo


A expressão “Quem como Deus” mostra a grandeza de seu envio e estabelece seu testemunho de fidelidade e reconhecimento da Majestade Divina, o Deus inigualável, amor infinito e misericordioso – Deus único, onipotente, Senhor e Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. Honrando o glorioso patrono São Miguel Arcanjo, a Comunidade celebra solenemente com a Igreja a Festa dos Arcanjos no dia 29 de setembro, data de grande importância que desde o início foi reservada à consagração de seus membros. Por conta disso, é realizado, desde os primeiros tempos da Fundação, um período de preparação e reflexão que se manifesta através da “Quaresma de São Miguel Arcanjo”, onde a Comunidade unida e distribuída em grupos de partilha, vive, durante quarenta dias, a experiência de um verdadeiro reavivamento da vocação, através de reuniões semanais de formação e de exercícios espirituais diários. Iniciamos essa quaresma no dia 21 de agosto e percorremos esse período de oração numa constante e fervorosa invocação dos nove coros dos Anjos de Deus.

São Gabriel Arcanjo


Assim chamado como “Poder de Deus” e considerado como o “Anjo da Redenção”, Gabriel é o Anjo do Anúncio por excelência. Através dele chegou a humanidade a mais sublime dentre todas as notícias: o Anúncio da Encarnação do Verbo de Deus – Jesus Cristo, o Filho de Deus feito Homem – o Emanuel! A devoção ao Arcanjo Gabriel, que é celebrada durante todo ano, tem como ponto de maior intensidade o dia 25 de março, Festa da Anunciação do Senhor – página do Evangelho que Deus nos concedeu para que seja constantemente atualizada na Igreja e no mundo pelo exercício da espiritualidade do nosso carisma. Apesar dessa particular consideração que se manifesta durante todo o ano, a Comunidade é especialmente convocada no dia 17 de março a rezar uma Novena em Honra do Arcanjo do Anúncio, intercedendo pelos necessitados de conversão, buscando levá-los ao conhecimento e a prática da Palavra de Deus.

São Rafael Arcanjo


A medicina de Deus, o Senhor que cura e que liberta: “Tem ânimo, porque é fácil a Deus curar-te!” (Tb 5,13) – Aquele que conduz o povo de Deus, que zela por suas necessidades – “Eu o levarei até lá e to reconduzirei” (Tb 5,15). Nesse contexto, a Comunidade busca os favores do Arcanjo Rafael nas intenções daqueles que são atendidos pelos nossos ministérios de oração e celebra sua intercessão entre os dias 10 e 18 de outubro, através de uma novena que promove um tempo especial de oração e reflexão para cura e libertação, na constante busca de superarmos, também com a ajuda desses exercícios de piedade, os obstáculos que dificultam uma total entrega a Jesus Cristo. Os ofícios de São Rafael que estão amplamente ilustrados no livro de Tobias inspiram a Comunidade a, no seu apostolado: anunciar e testemunhar a verdade; conduzir à reconciliação, a cura e a libertação; realizar a intercessão pelos casais e pelos jovens que buscam o matrimônio; e através da oração apresentar a Deus, em suas necessidades e aflições, todas as pessoas acolhidas pelo nosso ministério.
Nascida num berço paroquial de São Vicente Pallotti, a Comunidade SANTOS ANJOS através de seus Missionários Consagrados vivem a certeza de que, em vista de sua preocupação com a unidade dos cristãos e o grande empenho manifestado para o reconhecimento e a difusão do apostolado leigo, com seus grupos e comunidades, sua intercessão teve parte importante na fundação da Comunidade e, em razão disso, conta com seus favores junto a Deus, mantendo em sua Casa Geral a custódia de uma relíquia de 1º grau do santo, doada pelo sacerdote Pe. Jan Piotr Stawicki, SAC.

São Vicente Pallotti, fundador da UAC – União do Apostolado Católico e da Sociedade do Apostolado Católico, nasceu no dia 21 de abril de 1795, em Roma, filho de Pedro Paulo e Madalena Rossi. Sua juventude foi sustentada e alimentada pela profunda fé de seus pais. Foi ordenado sacerdote em 16 de maio de 1818, tendo trabalhado em Roma estimulando a colaboração de eclesiásticos, religiosos e leigos. “O amor de Cristo me impulsiona” (Cf. 2 Cor 5,14) – estas palavras de São Paulo se transformam no motor da espiritualidade de Pallotti: “A vida apostólica de cada cristão consiste no viver a imitação de Jesus Cristo, amor a Deus Pai e ao próximo. Se todos são chamados a imitar Jesus Cristo, todos são também chamados ao apostolado, clérigos e leigos, celibatários e casados, jovens e adultos”. Depois de uma grande atividade apostólica, Vicente Pallotti morreu em 22 de janeiro de 1850, tendo sido canonizado em 1963 pelo então Papa João XXIII, deixando muitos escritos, entre os quais esse pequeno discurso, dirigido a Roma em 1835, muito nos inspira como Comunidade SANTOS ANJOS: “Todos, grandes e pequenos, formados, estudantes, operários, ricos e pobres; padres, leigos, religiosos, seculares, comerciantes e empresários; funcionários, artistas e artesãos; comunidades e indivíduos; cada qual no próprio estado, na própria condição, de acordo com os próprios dons, pode dedicar-se às obras do apostolado católico, para reavivar a fé, reacender a caridade e propagá-las em todo mundo”.

O jovem Karol Wojtyla, nascido na Polônia, entrou no Seminário de Cracóvia clandestinamente em outubro de 1942, por causa da invasão comunista em seu país, e no dia 1º de novembro de 1946 foi ordenado sacerdote. Em 4 de julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. E por conta de sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida expressão “Totus Tuus”, e sua ordenação sua episcopal ocorreu em 28 de setembro do mesmo ano.

No dia 13 de janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia, e em 26 de junho de 1967 foi criado Cardeal por Paulo VI. Chamado por Deus para realizar na Igreja um tempo de muita fertilidade espiritual, na tarde de 16 de outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa, escolhendo para si o nome de João Paulo II.

A espiritualidade mariana do grande São João Paulo II o levou a uma vida inteiramente dedicada a Deus, principalmente os seus mais de 25 anos de pontificado, um dos mais longos da história da Igreja. Olhando para a vida de João Paulo II, este santo dos nossos dias, podemos aprender a espiritualidade que o fez de um dos Papas mais extraordinários de todos os tempos e que o elevou rapidamente à glória dos altares.

Além das suas preciosas Catequeses, suas viagens apostólicas, uma série de escritos importantíssimos formam a herança deixada por esse grande Papa. Dentre alguns podemos citar: as Cartas Encíclicas Redemptoris Missio e Fides et Ratio, Exortação Apostólica Vita Consecrata, Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, A Teologia do Corpo, entre tantos, compreendendo um verdadeiro tesouro de documentos.

“Sabei também vós, queridos amigos, que esta missão não é fácil. E que pode tornar-se até mesmo impossível, se contardes apenas com vós mesmos. Mas «o que é impossível para os homens, é possível para Deus». A pessoa humana tem uma necessidade que é ainda mais profunda, uma fome que é maior que aquela que o pão pode saciar: é a fome que possui o coração humano da imensidade de Deus”.

No dia 22 de outubro, a Igreja Católica celebra o dia de São João Paulo II. A data foi estabelecida pelo Papa Francisco por simbolizar o dia em que Karol Wojtyla celebrou sua primeira missa como Pontífice, em 1978, iniciando seu pontificado.

Nascida no seu Pontificado, a Comunidade SANTOS ANJOS vive sua devoção a São João Paulo II mantendo em sua Casa Geral a custódia de uma relíquia de 1º grau do santo, doada por Dom Roberto Lopes, OSB.

São João Paulo II, rogai por nós!

 

 

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